A automedicação é um hábito cada vez mais comum e preocupante. Muitas pessoas iniciam o hábito com analgésicos para dor de cabeça ou dores musculares, acreditando que, por serem fáceis de encontrar, são inofensivos. No entanto, o problema se agrava ainda mais quando, diante da pressão e do estresse diário, as pessoas passam a se automedicar com remédios para ansiedade, muitas vezes adquiridos por meio de amigos ou familiares que também fazem uso desses medicamentos. Essa prática, apesar de parecer uma solução rápida, pode ter graves consequências para a saúde.
A AUTOMEDICAÇÃO E O USO INDISCRIMINADO DE REMÉDIOS CONTRA A ANSIEDADE
Nos últimos anos, tornou-se comum, e até mesmo tratado com um tom cômico, o fato de muitas pessoas recorrerem a um famoso ansiolítico para enfrentar a correria da vida cotidiana. Não é difícil encontrar memes e comentários em redes sociais que normalizam o uso desse tipo de medicamento, como se fosse um recurso sem consequências. No entanto, essa banalização mascara um problema sério: a automedicação não trata a causa dos sintomas e pode resultar em efeitos colaterais graves, dependência e até mesmo em um agravamento do quadro emocional do paciente.
Os medicamentos psiquiátricos têm sua importância e, em muitos casos, são fundamentais para a saúde mental. No entanto, precisam ser prescritos por um profissional qualificado, que avaliará não apenas o sintoma imediato, mas o histórico clínico e as reais necessidades do paciente. Tomar um medicamento porque “ajudou um amigo” não é garantia de que funcionará para você e, pior, pode trazer complicações sérias.
Se você sente que a ansiedade ou outros sintomas emocionais estão afetando sua vida, clique aqui para marcar uma consulta. Busque ajuda profissional. A psicoterapia é um caminho eficaz para compreender a raiz do problema e desenvolver estratégias saudáveis para lidar com ele. Agende uma consulta e comece essa jornada com apoio especializado.
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O PAPEL DO TERAPEUTA NO TRATAMENTO ADEQUADO
A ansiedade, o estresse e outras questões emocionais são parte da vida e podem se tornar desafiadores em certos momentos. O tratamento adequado começa pelo entendimento das causas desses sintomas. Profissionais de saúde mental, como psicólogos e psicanalistas, têm um papel fundamental nesse processo, pois ajudam o paciente a explorar e compreender suas emoções, identificar padrões de pensamento e comportamento, e encontrar maneiras saudáveis de enfrentamento.
O uso de medicamentos pode ser necessário em algumas situações, mas sempre sob a orientação de um psiquiatra. Caso o terapeuta perceba essa necessidade, ele poderá encaminhar o paciente a um profissional de psiquiatria, que realizará uma avaliação completa e, se necessário, prescreverá a medicação adequada na dosagem correta, acompanhando todo o processo. Nenhum medicamento deve ser iniciado ou interrompido sem acompanhamento médico.
Por isso, se você sente que precisa de ajuda para lidar com suas emoções ou com o estresse do dia a dia, busque ajuda de um profissional capacitado. O autoconhecimento e o tratamento adequado podem transformar sua qualidade de vida. Não se automedique.
AUTOMEDICAÇÃO E O RISCO DA DEPENDÊNCIA
Além dos riscos imediatos para a saúde física e mental, a automedicação pode levar à dependência química. Muitos dos medicamentos utilizados sem prescrição, especialmente os ansiolíticos e antidepressivos, possuem potencial de causar dependência quando usados de forma inadequada. O organismo pode se acostumar com a substância, tornando necessária uma dose cada vez maior para obter o mesmo efeito. Com o tempo, interromper o uso pode gerar sintomas de abstinência, como irritabilidade, insônia, tremores e até crises de ansiedade intensificadas.
Esse ciclo perigoso de uso indevido pode levar a um impacto ainda maior na vida do paciente, dificultando sua rotina e sua capacidade de lidar com desafios cotidianos. A dependência química não se restringe apenas a substâncias ilícitas: o uso inadequado de medicamentos controlados pode ter efeitos igualmente devastadores.
O acompanhamento com profissionais da saúde mental e da psiquiatria garante que o tratamento seja conduzido de forma segura, sem expor o paciente a riscos desnecessários. Cuidar da saúde mental vai muito além de tomar um remédio para aliviar sintomas momentâneos; envolve autoconhecimento, estratégias saudáveis de enfrentamento e um suporte adequado.
Finalizo este artigo com um alerta: sua saúde é valiosa demais para ser colocada em risco pela automedicação. Busque ajuda, cuide de si e confie em profissionais qualificados para orientar seu tratamento.