
SETEMBRO AMARELO
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Terapia com IA
19 de outubro de 2025Como guiar os pequenos com presença, verdade e responsabilidade

Se você é mãe, pai ou responsável por uma criança, tem uma missão que não pode ser ignorada: influenciar. Isso não tem a ver com controlar, manipular ou impor. Tem a ver com formar, educar, orientar e amar. Tem a ver com presença, exemplo e verdade.
Toda criança nasce com o direito de ser bem bem cuidada e guiada, e isso vem da influência dos responsáveis por ela, de conviver com adultos que sejam referência. Elas precisam crescer em um ambiente que estimule o melhor delas. Influenciar um filho é, antes de tudo, um ato de amor que se repete todos os dias, nas coisas pequenas e também nas grandes.
Influenciar não é manipular, é guiar com amor
É comum que algumas pessoas confundam influência com manipulação. Acham que ao querer guiar o filho, estão tentando moldá-lo à força. Mas são coisas muito diferentes. Manipular é usar estratégias para que o outro faça o que queremos, mesmo que não entenda ou deseje aquilo. Já influenciar é oferecer presença, referência e direção para que a criança se desenvolva como um ser inteiro, com liberdade e consciência.
Influenciar bem é dar estrutura interna. É oferecer valores, limites, escuta e verdade. É agir com firmeza sem ser autoritário. É ensinar a pensar, não apenas obedecer. E isso não rouba a liberdade da criança, pelo contrário, dá a ela base para usá-la bem.Toda criança tem o direito de conviver com adultos que a ajudem a crescer. Que mostrem o que é certo, que corrijam com amor, que orientem com paciência. Isso é educar. E isso é influenciar.
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Ter autoridade é diferente de ser influência
A autoridade nasce da função. Se você é mãe, pai, avó, tio, responsável, você tem uma autoridade natural. Mas a influência verdadeira não vem só dessa posição. Ela se constrói com vínculo. Com tempo. Com escuta. Com coerência.
É muito comum ouvir adultos dizendo “ele não me escuta”, “ela não me respeita mais”, “não sei mais o que fazer”. E muitas vezes isso acontece porque a autoridade está ali, mas a influência se perdeu. A criança escuta quem ela sente como referência. E isso se conquista no dia a dia: sendo confiável, sendo presente, sendo verdadeiro.
Influência não é algo automático. Não adianta ter o título se não existe conexão. Para influenciar, é preciso mais do que regras. É preciso convivência e presença afetuosa e constante.
O exemplo ensina mais do que qualquer discurso

A criança observa tudo. Ela pode não responder de imediato, pode parecer desinteressada, mas está absorvendo os fatos o tempo todo. E ela aprende mais com o que vê do que com o que ouve. É no exemplo que a influência se torna real.
Não adianta dizer “largue o celular” com o rosto enterrado na tela. Não adianta exigir respeito se dentro de casa há gritos, ironias e impaciência. Não adianta pedir calma e autocontrole se o adulto explode a cada cinco minutos.
Influenciar com palavras tem seu valor. Mas o que realmente forma a criança é ver o adulto vivendo aquilo que prega. É nisso que ela acredita. É nisso que ela se espelha. E é isso que vai carregar consigo, mesmo quando crescer.
O ambiente familiar educa sem parar
A criança está em processo de formação o tempo todo. Não apenas quando está na escola ou ouvindo uma bronca. Ela aprende com os silêncios, com os gestos, com a organização da casa, com a rotina, com o jeito que os adultos lidam com as próprias emoções.
O ambiente em que a criança vive é um campo permanente de influências. Se ela convive com gritos, descaso, ausência ou tensão, ela se molda a isso. Se convive com afeto, ordem, limites claros e respeito mútuo, ela aprende a viver dessa forma também.Educar não é só corrigir o que está errado. É criar condições para que o certo floresça. Um lar com rotina, com presença, com coerência, é um ambiente que educa sem esforço. E isso exige intencionalidade. Exige que o adulto pare e se pergunte: “Que tipo de lugar eu estou oferecendo pra essa criança crescer?”
Quando a influência se perde, é possível recomeçar
Nem sempre tudo vai sair como o planejado. Há fases difíceis. Há momentos em que o vínculo se fragiliza, em que a paciência se esgota, em que os pais sentem que perderam o espaço de fala. E isso machuca.
Mas perder a influência por um tempo não significa perdê-la para sempre. Relações podem ser restauradas. Conexões podem ser retomadas. Só que isso exige humildade e disposição. E muitas vezes, ajuda.
Buscar apoio psicológico não é sinal de fraqueza. É sinal de coragem. A terapia pode ser um espaço para reorganizar a relação com a criança, recuperar o vínculo, voltar a entender seu papel como responsável e educador, resgatar o amor que ficou escondido atrás da frustração ou do cansaço.
Se você sente que está se afastando do seu filho, que não consegue mais guiar como antes, que tudo virou conflito… pare. Marque uma conversa com um terapeuta. Isso pode ser um novo começo.
Influenciar um filho é um privilégio e uma missão.
E você tem o direito de vivê-la com mais clareza, mais amor e mais paz.
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